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Pesquisas Animadas

Blog que reune pesquisas realizadas pela Profa. Carla Schneider juntamente com alunos pesquisadores, todos vinculados ao Curso de Cinema de Animação da Universidade Federal de Pelotas.
Pesquisas Animadas tem escrito 19 posts para Como o CA influenciou a animação do BR?

Pôster da Pesquisa CA-BR no XX CIC UFPel

Segue abaixo o pôster utilizado para ilustrar nossa pesquisa no XX Congresso de Iniciação Científica da UFPel.

(clique para ampliar)

Fotos CTAv

Fotos tiradas após visita ao CTAv no Rio de Janeiro.

Clique na imagem para acessar a galeria.

Filme Cultura nº 49 | 2007 Edição Especial

Número especial
Relatório de atividades do CTAv
Publicado em 19 de novembro de 2008
por Joana Nin  – retirado de: site CTAV
 

Filme Cultura nº 49 | 2007  Edição Especial

(clique na imagem para acessar a revista)

A publicação da Revista Filme Cultura surgiu a partir de sugestão pelo Grupo Executivo da Indústria Cinematográfica – GEICINE (1961-1965) destinada a “contribuir para o debate e a informação sobre os diversos problemas do cinema e outros setores da cultura”, conforme explicava o cineasta Flávio Tambellini, diretor da revista, no editorial do primeiro número.

Durante três décadas, entre 1965 e 1988, o cinema brasileiro teve na Revista Filme Cultura uma publicação de alto nível cultural. Além de dar publicidade e ser um fórum permanente e aberto ao debate sobre ações e projetos de Estado para o cinema brasileiro, a Filme Cultura caracterizava-se por ser um periódico moderno, ágil, refletindo a criatividade e a abrangência do novo cinema brasileiro, analisando diretores, atores, técnicos e suas criações, sem omitir outros temas, também essenciais, ligados à história e a memória cinematográfica brasileira.

Ao longo desse período foram editados 48 números, correspondendo a cerca de três mil páginas com artigos sobre estética e técnica cinematográfica, ensaios, reportagens, enquête, depoimentos, entrevistas, legislação, material iconográfico, qualidade e quantidade de informações que não encontra similar em nenhum outro periódico sobre o audiovisual brasileiro.

A reflexão sobre o cinema brasileiro nas páginas da revista Filme Cultura teve a originalidade de contribuir para o seu desenvolvimento artístico e industrial. Com o fim da revista (1988), essa reflexão critica foi perdendo espaço gradualmente, quase como um prenúncio de um tempo de telas obscurecidas que vieram logo em seguida.

Vinte anos depois, no entanto, Filme Cultura, ainda permanece como uma referência daquela reflexão.

No momento atual, em que se avalia o conjunto das políticas públicas para o audiovisual brasileiro, sua volta à circulação serve ao mesmo tempo como referência e proposta.

Este número especial de Filme Cultura, celebra os 70 anos de criação do INCE e os 22 anos de existência do CTAv, aqui relembrados na montagem de um mosaico de depoimentos, ainda parcial, com histórias e memórias de pessoas que estiveram presentes nas várias etapas da construção dessas duas entidades.

Um painel de realidades, que se completa e altera a cada tomada, a cada olhar e ponto de vista.

A partir de meados de 2009, Filme Cultura passará a ser publicada trimestralmente, por meio impresso e eletrônico. Os 48 números anteriores serão digitalizados e disponibilizados ao público.

Centro Experimental de Ribeirão Preto

Nome do Núcleo Centro Experimental de Ribeirão Preto
Local Ribeirão Preto – SP
Ano de Criação 1960
Fundadores Rubens Lucchetti e Bassano Vaccarini
Site

Breve História

Tudo começou com a sessão, no Clube de Cinema, em 1960, de “O Cinema Interpreta as Artes”, na qual foram exibidos os filmes “Rythmetic”, “Hoppity Pop” e “A Little Phantasy”, de Norman McLaren. Vaccarini e Lucchetti ficaram tão impressionados que resolveram realizar eles também esse tipo de cinema, que não era desenho animado e sim cinema experimental. Isso depois de vararem uma noite toda estudando a técnica de Mc Laren: cinema com câmera (quadro a quadro) e cinema sem câmera (desenhado diretamente na película).

Como o negativo era caro, Lucchetti conseguiu com um estúdio fotográfico que filmava festas, casamentos, batizados, que lhe doassem as sobras não aproveitadas na montagem. Eles então limpavam a emulsão da película e trabalhavam diretamente sobre ela.

Em alguns desses filmes o Vaccarini pintava toda a película, sem obedecer às divisões dos fotogramas (uma vez que não eram películas virgens)”. (Mauricio Squarisi. O Negativo, Entrevista com Rubens Francisco Lucchetti. 2007) Depois de secos, Lucchetti trabalhava neles com estiletes, para criar efeitos de movimento. O resultado final, que nem eles sabiam qual seria, dava a idéia da formação de um quadro abstrato.

Lucchetti se correspondeu com Roberto Miller, Alberto Cavalcante, Paulo Emílio Sales, Norman McLaren. Roberto Miller e Norman McLaren fizeram desenhos exclusivos para ilustrar o cartaz do  Primeiro Festival de Cinema de Animação de São Paulo, organizado por Lucchetti.

Além desse festival, a dupla Vaccarini e Lucchetti também criou o Centro Experimental de Ribeirão Preto, grupo que se dedicou durante algum tempo às pesquisas no campo da animação experimental, produzindo diversos filmes. Alguns desses filmes foram concebidos no melhor estilo abstracionista, configurando uma experiência única e solitária.

Apesar da força da sua produção, o Centro Experimental de Ribeirão Preto logo se dilui. No entanto, depois de décadas desativado, é retomado pelo filho de Lucchetti, o professor e também escritor Marco Aurélio Lucchetti.

No entanto, hoje o Centro tem outra vertente. Os diretores do Centro, Luiz Paulo Tupynambá e se preocupam com a animação para a internet e telefone celular.

Alguns Trabalhos

“Ensaio de Cor Animada” de Ana Sacerdote – 1960

“Tourbillon” de Lucchetti e Vaccarini – 1961

“Vôo Cósmico” de Lucchetti e Vaccarini, que recebeu o Fotograma de Ouro do I Festival de Cinema de Salvador – 1961

“O Homem e a Sua Liberdade” de Ayrton Gomes – 1965

 “Rumba” (Medalha de Prata no Festival de Lisboa/1957)

“Sound Abstract” (Medalha de Prata no Festival de Bruxelas/1957, Prêmio Saci de São Paulo e Menção Honrosa no Festival de Cannes)

“Boogie-Woogie” de Roberto Miller – 1957

“O Átomo Brincalhão” de Roberto Miller – 1961/1964

Annabel Lee de Matheus Moraes – 2009

Pierre Veilleux

Nome: Pierre Veilleux (Foto 200px x 250 px, alinhar com a opção direita do mouse: quebra automática de texto – quadrado)
Página Pessoal:
Contato:
Local e Data de Nascimento:
Graduação: 
Já trabalhou para:
Cursos que Já ministrou:

 

 

Atualmente:

 

Bio

Jean-Thomas Bedard

Nome: Jean-Thomas Bedard (Foto 200px x 250 px, alinhar com a opção direita do mouse: quebra automática de texto – quadrado)
Página Pessoal:
Contato:
Local e Data de Nascimento:
Graduação: 
Já trabalhou para:
Cursos que Já ministrou:  

 

Atualmente:

Bio

Centro Técnico Audiovisual – CTAv

Nome do Núcleo Centro Técnico Audiovisual – CTAv
Local Rio de Janeiro – RS
Ano de Criação 1985
Fundadores Marcos Magalhães
Site http://www.ctav.gov.br/

Breve História
O CTAv nasceu a partir de uma parceria entre a Embrafilme e o National Film Board (NFB), do Canadá. Um acordo de cooperação técnica, assinado em 1985, possibilitou a criação do Centro Técnico Audiovisual, que na época era vinculado à Diretoria de Operações Não-Comerciais da Embrafilme (DONAC). Com o objetivo de auxiliar na formação de animadores e de fomentar a produção de animação no país, o CTAv oferece cursos com os canadenses Jean Thomas Bédard e Pierre Veilleux e colabora com a formação de uma nova geração de animadores como César Coelho, Aida Queiroz e Daniel Schorr. Para este núcleo, o Canadá cedeu a maior parte dos equipamentos, inclusive quatro trucas de 16mm computadorizadas. Foram também técnicos canadenses que orientaram a instalação desses equipamentos e o primeiro curso de animação com técnicas de baixo custo.

A Revista Filme Cultura, em edição especial (n.49) publicada em 2007, traz reportagem com diversos depoimentos documentando sobre o surgimento do CTAv.

Fotos da primeira turma núcleo de animação recém criado no CTAv (slide show):

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Alguns Trabalhos:

:: Coprodução Brasil-Cuba em filme animado: O Caminho das Gaivotas
Criado em dezembro de 2009, depois da visita do Ministro da Cultura, Juca Ferreira, e do então Secretario do Audiovisual, Silvio Da-Rin, em setembro do mesmo ano, o projeto de Desenvolvimento de Animação Brasil-Cuba – fruto de uma parceria entre os Ministérios da Cultura do Brasil (MinC) e de Cuba – tem o objetivo de experimentar, possibilitar e promover uma linha de produção que coadune anseios e desejos de uma política pública voltada para a qualificação da animação dos dois países e, em especial, a animação para a infância.No Brasil, o projeto está a cargo do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), da Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura. Em Cuba, dos Estúdios Animados do Instituto Cubano de Arte e Indústria cinematográficos (ICAIC), do Ministério da Cultura de Cuba.

:: Oficina Parque Alegria (2009)
A Oficina teve como objetivo estimular a percepção dos alunos, ampliando horizontes para além da escola e da comunidade. A proposta do projeto é promover uma educação do olhar através do desenvolvimento de atividades para a produção de filmes de animação estimulando a observação crítica e a decodificação da linguagem audiovisual. Os conteúdos dessa oficina foram os princípios básicos de animação. Fazendo experiências com variadas técnicas de animação, os alunos construiram o movimento e o conhecimento da linguagem audiovisual.
Algumas fotos desta oficina (slide show):
       

 

🙂

Núcleo de Cinema de Animação do Rio Grande do Sul – NARS

Nome do Núcleo Núcleo de Cinema de Animação do Rio Grande do Sul (NARS)
Local Porto Alegre – RS
Ano de Criação 1988
Fundadores Rodrigo Guimarães e Fernanda Veríssimo
Site

Breve História
Em 1988, Rodrigo Guimarães e Fernanda Veríssimo coordenaram o primeiro Curso Básico Preparatório em Cinema de Animação do Núcleo, com participação de 20 alunos. A implantação do núcleo conta com a determinante contribuição do governo do Canadá, através do NFB, que cedeu moderníssimos equipamentos de filmagem computadorizados e propiciou a vinda a Porto Alegre do técnico canadense Jacques Avoine, que ministrou um seminário aos produtores gaúchos de cinema de animação e acompanhou a instalação dos equipamentos no núcleo gaúcho. A inauguração da sede do núcleo, em 1989, coincidiu com o início do Curso Profissionalizante de Cinema de Animação, tendo duração de 10 meses, promovido pelo CODEC e pela fundação do cinema, sendo ministrado por Rodrigo Guimarães. O núcleo de Cinema de Animação do Rio Grande do Sul funciona como um departamento do Instituto Estadual de Cinema, na época CODEC, hoje IECINE.

Reportagens da Época (clique na imagem para ver maior)
          

    

Situação Atual
Atualmente o núcleo está desativado. Houve uma proposta de reativação, em 2007, através da regional RS da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), mas a ideia não vingou.  Durante o Festival de Cinema de Gramado (2011) houve palestra sobre o Tecna – Centro Tecnológico Audiovisual do RS, uma parceria Fundacine, Governo do RS e a PUCRS que busca a reativação também do núcleo de animação (técnicas 2D e 3D), entre outras atividades/serviços na área do cinema.

Rodrigo Guimarães
(por Márcia Farias)
“Tímido, ele custa a se envolver com a entrevista. No entanto, apesar da economia no uso das palavras, Rodrigo Israel Machado Guimarães se revela um profissional inteligente, metódico e muito tranquilo. Sócio do estúdio de animação Dr. Smith!, Rodrigo nasceu no Rio de Janeiro, morou em Santos, em São Paulo e até em Portugal, mas escolheu Porto Alegre como residência e não se arrepende disso. Ao contrário, assegura que nunca pensou em fixar a vida e a família em outro lugar que não fosse a capital gaúcha. Aos 49 anos, diz se sentir realizado profissionalmente, embora ainda alimente muitos planos a serem alcançados. […]

A inspiração
Trabalhar com animação requer muita criatividade e conhecimento de algumas áreas, entre elas o cinema. Foi justamente pela sétima arte que Rodrigo entrou neste mundo. Devido ao interesse pelo audiovisual, na juventude, ganhou do pai uma câmera Super Oito – equipamento voltado para gravação de curtas-metragens, hoje, pouco usual. Com o presente, reuniu alguns amigos e dedicou-se, como forma de lazer, a produzir filmes amadores. Em certa ocasião, a brincadeira deu certo: a produção ‘Esplantoso’ foi inscrita no Festival de Cinema de Gramado e recebeu uma menção honrosa.
A paixão pelo cinema aumentou após sua participação em uma exposição no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, que exibia trabalhos do animador canadense Norman McLaren. Ao ver o que o cineasta era capaz de fazer com uma câmera, decidiu que poderia fazer o mesmo. E fez. Voltou para casa e passou a ensaiar em seus equipamentos os mesmos efeitos especiais utilizados nos trabalhos de McLaren. A admiração foi tamanha que, hoje, guarda um livro autografado pelo ídolo.
Paralela ao gosto pela animação, surgiu a oportunidade de se aprofundar no assunto através de um intercâmbio do Brasil com o Canadá. Foi o único gaúcho a ter a chance de estudar no Rio de Janeiro com o cineasta carioca Marcos Magalhães e outros três professores canadenses. Durante um ano, Rodrigo integrou um seleto grupo de 10 jovens e produziu um curta-metragem. Outra seleção e uma nova escolha. Desta equipe foram selecionados cinco alunos que ficariam na cidade maravilhosa no ano seguinte para produzir, desta vez em grupo, um média-metragem.

O caminho
Com o auxílio do equipamento que ganhou no curso e a missão de repassar seus conhecimentos, ele implantou em Porto Alegre o Núcleo Regional de Animação, instalado na sede da Fundação Cultural Piratini. Subsidiado pelo governo, Rodrigo tratou de ministrar curso sobre o tema e passou a ser o pioneiro a trabalhar com animação no Estado. A experiência de ser professor lhe rendeu mais do que currículo, uma sócia: Alice Machado foi sua aluna e hoje também dirige a Dr. Smith!.
Antes de criar o próprio estúdio, Rodrigo atuou na TGD Computação Gráfica (hoje, TGD Filmes) e, por lá permaneceu por mais de 10 anos, até juntar-se a alguns colegas e decidir montar seu próprio negócio, focado naquilo que mais gostava de fazer.
Em 1998 nascia a Dr. Smith!, que, segundo conta, foi uma passo muito corajoso, mas que logo deu certo. “No começo, tínhamos uma sala pequena e alugada, onde não tínhamos móveis, apenas uma mesa com um telefone, mas não demorou para começar a entrar trabalho e conseguir montar o restante do espaço”, recorda.
Após 13 anos de trabalho à frente do próprio estúdio, ele revela que a sua rotina é não ter rotina, pois o ritmo é definido de acordo com a demanda. “Têm épocas que viramos noites trabalhando”, explica. O ritmo frenético é um dos motivos da equipe ter começado um processo de reestruturação, com o objetivo de repassar os conhecimentos e poderem descansar um pouco mais. Como proposta para a empresa, Rodrigo quer torná-la ainda mais conhecida e respeitada no mercado. “Quero solidificar a Dr. Smith! e, quem sabe, atuar em nível internacional.”

O lazer
Como era de se esperar, uma das paixões é o desenho – habilidade que carrega desde criança, quando produzia as charges do jornal Chaimite, criado pelo pai em Portugal. Por outro lado, nem só de animação vive o empresário: ele gosta de fotografia, quadrinhos, música, aviação, entre outros. Os livros, que formam uma pequena biblioteca, são, inclusive, voltados a estes temas. Arquiteto por formação, piloto por paixão e animador por vocação. Assim pode ser resumida as habilidades de Rodrigo, que chegou a cursar Engenharia Mecânica, mas que logo os inúmeros cálculos o fizeram desistir da carreira. Além dos aviões, há outro veículo que faz parte da lista de prazeres: as vespas – modelos de moto, também conhecidas como lambretas. O gosto é tamanho que Rodrigo encontrou, recentemente, um grupo de adoradores do mesmo modelo. Pessoas de todo o Brasil comunicam-se pela internet e promovem encontros em diversas regiões. Muitos destes prazeres são relacionados às preferências do pai, mas ele garante que não se esforça para seguir os passos de Josué. Tem apenas uma premissa que segue: “Busco ver o mundo como ele via”.”

🙂

Núcleo de Cinema de Animação Casa Amarela Eusélio Oliveira UFC-NUCA

Nome do Núcleo Núcleo de Cinema de Animação Casa Amarela Eusélio Oliveira UFC-NUCA
Local Fortaleza – CE
Ano de Criação 1986
Fundadores Telmo Carvalho e Zé Rodrigues
Site http://animacaonuca.blogspot.com/

Breve História

O Núcleo de Cinema de Animação do Ceará, implantado no Estado em 1986, após uma oficina no CTAV com convênio entre Embrafilme e National Film Board, pelos animadores Telmo Carvalho e Zé Rodrigues. Este Núcleo foi acordado entre a SECULT e UFC para funcionar na Casa Amarela Eusélio Oliveira em 1993 e onde permanece até hoje com um novo nome. O núcleo ficou desativado por um tempo e só em 2009 foi reestruturado com novos equipamentos, novas salas e uma nova equipe. A Casa Amarela Eusélio Oliveira – UFC está sendo reformada e Telmo Carvalho foi convidado a retornar e continuar com a missão do Núcleo de Cinema de Animação do Ceará. Com a reestruturação, um novo nome foi criado: Núcleo de Cinema de Animação Casa Amarela Eusélio Oliveira – UFC. O principal trabalho desenvolvido hoje é em parceria com a FUNCAP – Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a SEARA da Ciência da UFC na pesquisa de softwares livres para a animação e na produção de conteúdo pedagógico e científico. Além de continuar com suas oficinas para a formação de novos profissionais e artistas.

Fazem parte do NUCA: Telmo Carvalho, Mariana Medina, Josimário Façanha e Maxwell Duarte.

Alguns Trabalhos

– Oficina NUCA e CCBJ (setembro de 2010)

O Nuca fechou uma parceria com o CCBJ – Centro Cultural Bom Jardim para uma oficina de Cinema de Animação. O pedido veio de um grupo que freqüenta o CCBJ e que já produziam experiências animadas. A proposta é apresentar nas oficinas conteúdos e conhecimentos com profissionais da área daqui de Fortaleza. As aulas tiveram início no dia 10 de Julho e vai até 13 de Novembro de 2010, sempre aos sábados e com 3horas de duração em cada dia. Dependendo do sábado, as aulas são no próprio NUCA, no CCBJ e na Gibiteca de Fortaleza.

– Pin & Guin  (setembro de 2010)

O filme Pin e Guin é o resultado de uma oficina de Cinema de Animação ministrada na Casa Amarela pela equipe do NUCA em março de 2010 para 10 crianças e jovens de bairros da periferia de Fortaleza/ CE. A oficina faz parte do projeto Cine Coelce, que após trabalhar com 200 crianças em escolas públicas com a oficina de stopmotion, escolhe 10 para participar da oficina de desenho animado na Casa Amarela. Além da bolsa, os alunos recebem transporte e alimentação. Com duração de 1 mês e com 60 horas, as 10 crianças e jovens  criam o roteiro, o storybord, fazem a animação e a arte final.

O resultado foi a produção do filme Pin e Guin que fala sobre 2 pinguins que sofrem com o aquecimento global. O filme estreou na abertura do 20º Cine Ceará com a presença dos alunos e seus familiares. A cerimônia foi de grande emoção, pois, os alunos subiam ao palco para receber o certificado de conclusão da oficina – dado pela Universidade Federal do Ceará – e o aplauso do público, que contava com convidados ilustres, entre eles Sônia Braga que fez questão de tirar uma foto com as crianças. Após a cerimônia, os alunos e seus familiares concederam entrevistas para as TVs e receberam um jantar oferecido pela produção do Cine Ceará.

– Curso de Extensão em Cinema de Animação na UFC (março de 2010)

Cinema de Animação e Artes Digitais (CAAD) – EBA – UFMG

Nome do Núcleo Cinema de Animação e Artes Digitais (CAAD) – EBA – UFMG
Local Belo Horizonte – MG
Ano de Criação 1985
Fundadores Ana Lúcia Menezes de Andrade, Francisco Carlos de Carvalho Marinho, Antônio César Fialho de Sousa, Jalver Machado Bethônico, Paulo Baptista, Wagner Meira
Site http://animaufmg.tumblr.com/

Breve História

Na década de 1980, foi feito um convênio entre o Centro Técnico Audiovisual (CTAv) e o National Film Board of Canada (NFB), que resultou na formação de um Núcleo de Animação, composto por alunos e professores do Departamento. Logo em seguida, foi criada, no Bacharelado em Belas Artes, a habilitação em Cinema de Animação, única no Brasil até os anos 2000 – um passo fundamental para o crescimento da área de Cinema junto à Escola de Belas Artes. Desde então, o Cinema de Animação vem sendo uma concorrida habilitação na EBA, responsável pela escolha de quase metade dos egressos no curso de Artes Visuais, devido à formação de profissionais de destaque no mercado audiovisual e pela produção de filmes de graduação premiados em diversos festivais nacionais e internacionais. Em 1998, a EBA incorporou o Curso de Graduação em Artes Cênicas, como parte do Departamento de Fotografia e Cinema que, então, passou a se chamar Fotografia,Teatro e Cinema. Em 2001, iniciaram os trabalhos de discussão para uma reformulação do currículo do Bacharelado, que teve como resultado um projeto colocado em funcionamento a partir de 2006. O novo currículo estabelecia que os alunos se formassem em Artes Visuais e, ao invés dos dois anos de formação básica para todas as habilitações, especificava apenas um ano de básico, sendo que nos outros três anos, os alunos seguiriam os percursos de cada habilitação escolhida. Até 2008, o curso de Artes Visuais contou com as seguintes habilitações: Cinema de Animação, Desenho, Artes Gráficas, Escultura, Gravura e Pintura. Em 26 de setembro de 2007, conforme decisão da Câmara Departamental, o DFTC propôs, como adesão ao REUNI, a criação do curso de Animação e Artes Interativas que, após reuniões da Comissão destinada à elaboração do Projeto do novo curso, passou a ser denominado de Cinema de Animação e Artes Digitais (CAAD). Tendo como unidade sede a Escola de Belas Artes da UFMG, o novo curso pretende contar com a participação da Escola de Música e com o Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Ciências Exatas da UFMG (DCC/ICEx). Com duração de integralização do curso prevista para quatro anos, o horário de funcionamento, a princípio aprovado como diurno, foi posteriormente alterado para noturno. O número de entrada de alunos também foi modificado de 70 para 40 alunos anuais. Além disso, a previsão de início para o ano de 2010 foi antecipada para 2009.

Alguns Trabalhos

– Filme da EBA convidado para evento em SP

O filme “O Povo atrás do muro”, produzido pelo ex-aluno da EBA Marconi Loures como trabalho final de curso, foi convidado pelo Anima Mundi para participar da quinta edição do Comkids/Prix Jeunesse Iberoamericano em São Paulo, a ser realizado no SESC, entre os dias 11-12 e 18-19 de junho.

A sessão especial de filmes selecionados pelo maior festival de animação da América Latina será exibida duas vezes, acompanhada pela participação de Marcos Magalhães, um dos quatro diretores de Anima Mundi.

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